De acordo com as testemunhas, o pivô de toda a história seria um jovem de 25 anos que teria quebrado a vidraça do estabelecimento e ameaçado o dono do supermercado. Segundo as testemunhas, o proprietário foi atrás do rapaz com uma arma de fogo e foi interceptado pelo policial, que atirou contra ele.
Segundo familiares, a vítima não reagiu contra a ação do policial e foi morto injustamente. “No momento que ele foi abordado, ele levantou as mãos. Isso é uma forma de rendimento, de mostrar para a polícia que vai se entregar. Então, onde nós vamos parar com esta falta de preparo da polícia?”, indaga o sobrinho da vítima, Luiz Humberto.
Os moradores ficaram indignados com a morte do comerciante: “Eu sinto vergonha da polícia do estado de Goiás”, declara uma moradora da região.
O policial se apresentou no dia do crime à polícia. Segundo informações da Corregedoria da PM, a vítima e teria mostrado resistência em deixar a arma quando o policial o abordou: “Segundo o depoimento do policial, foi preciso que ele pedisse várias vezes para que o comerciante abaixasse a arma, o que não aconteceu. Então, segundo ele, o comerciante teria feito um movimento se virando em direção ao policial, foi quando os disparos foram efetuados”, diz o coronel Lorival Camargo.
O delegado responsável pelo caso, Paulo Roberto Moreira, afirmou que a polícia está investigando o caso e que irá apurar os depoimentos das testemunhas e do suspeito. “Nós já ouvimos o policial e o indivíduo que veio até aqui no comércio e quebrou a vidraça, mas nós vamos trabalhar com isenção. Ainda é muito cedo para formarmos um juízo de valor. Vamos verificar o estabelecimento que fica em frente e onde tem câmeras para saber se elas capturaram alguma coisa também”, diz.
Fonte: G1.com/GO
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