21 julho 2011

Justiça do RJ decreta prisão de 4 PMs "caso Juan"

O juiz Márcio Alexandre Pacheco da Silva, do 4º Tribunal do Júri de Nova Iguaçu, decretou na noite desta quarta-feira (20) a prisão temporária por 32 dias dos quatro policiais militares suspeitos de envolvimento na morte e no sumiço do menino Juan de 11 anos, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, após uma operação.
Segundo o MP-RJ, a prisão temporária dos PMs é em relação a dois homicídios duplamente qualificados (a morte do menino Juan e de um suposto traficante), duas tentativas de homicídio duplamente qualificado (do irmão de Juan, e de um jovem de 19 anos - ambos estão no Programa de Proteção à Testemunha) e ocultação de cadáver de Juan. Os mandados de prisão deverão ser encaminhados à Delegacia de Homicídios da Baixada (DHBF), responsável pelo caso.
De acordo com o delegado, uma série de provas e testemunhas ajudam nas investigações. Um vídeo gravado por um morador logo após a ação policial mostra as posições das cápsulas de bala e poças de sangue, que seriam de Juan.
“Os disparos só foram efetuados de um ponto da comunidade. Primeiro os PMs contaram que se confrontaram com seis suspeitos, mas, em depoimento, se contradisseram, dizendo que o confronto havia sido com dois homens”, explicou o delegado. Na ocasião, um suspeito de ser traficante foi baleado e morto. No entanto, a perícia apontou que apesar de armado, este suspeito não efetuou disparos.
No dia 12 de julho, a Justiça do Rio determinou a quebra do sigilo telefônico de dez pessoas que estão sendo investigadas no caso. O juiz Márcio Alexandre Pacheco da Silva, do 4º Tribunal do Júri de Nova Iguaçu, autorizou a quebra de sigilo telefônico entre o dia 2 de junho até 4 de julho de 2011. O pedido foi feito pelo Ministério Público.

Com informações do G1.com

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