A transferência foi realizada através da “Operação Perseu” – ação policial integrada que envolveu a Secretaria de Administração Penitenciária, a Secretaria de Estado da Segurança e da Defesa Social, as Polícias Militar, Civil e Federal e o Departamento Penitenciário Nacional. Por se tratarem, os detentos, de elementos de alta periculosidade, a operação envolveu uma média de 120 profissionais.
Após o embarque, ocorrido pontualmente às 8 horas de terça-feira em um avião Embraer 190, de propriedade da Polícia Federal, 14 agentes penitenciários federais e nove policias federais ficaram encarregados de monitorar os apenados para evitar qualquer tipo de surpresa.
“A transferência desses detentos para um presídio federal de segurança máxima significa a tentativa de desarticular grupos criminosos e, assim, garantir a segurança da população”, enfatizou o secretário Harrison Targino, da Administração Penitenciária.
Sobre o motivo que levou o Governo da Paraíba a transferir os oito detentos para um presídio federal localizado na região Norte do País, o secretário lembrou que várias investigações foram realizadas dentro e fora dos presídios, incluindo audiências de depoimentos de familiares e da população em geral. “Isto nos levou à certeza de que esses detentos estavam praticando crimes, mesmo dentro dos presídios”, ressaltou, acrescentando que os detentos transferidos participavam de homicídios, roubos e eventos de tráfico de entorpecentes.
Na Penitenciária Federal de Porto Velho (unidade prisional com capacidade para 208 detentos que foi inaugurada em 2008) são recolhidos presidiários de alta periculosidade que possam tumultuar o ambiente dos presídios, ser vítimas de atentados e tentativas de resgate, ou que estejam em Regime Disciplinar Diferenciado.
Com informações do paraiba1.com.br
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