24 maio 2011

Polícia diz ver 'imprudência' em naufrágio em Brasília

O delegado Adval Cardoso de Matos, da 2ª Delegacia de Polícia de Brasília, afirmou na tarde desta terça-feira (24) que os responsáveis pelo barco que naufragou na noite de domingo, no Lago Paranoá, agiram, segundo as investigações feitas até agora, com "imprudência" e "imperícia".
Segundo ele, o caso pode resultar em indiciamentos por homicídio culposo (quando não há intenção de matar).  "Está caminhando a princípio para crime culposo, mas ainda é cedo para determinar. Ainda tem uma série de informações que podem mudar ou não essa situação, mas a princípio seria exatamente culposo, ou por imprudência ou por imperícia", disse.
De acordo com Matos, as apurações preliminares indicam que o acidente foi causado por um conjunto de fatores. Segundo ele, há indicações de superlotação, problemas estruturais e falhas dos operadores da embarcação.
A polícia já descartou a colisão entre o Imagination e uma lancha. “Não há nenhum sinal recente de avaria na lancha, o que comprova que não aconteceu a colisão”, afirmou Matos. De acordo com ele, na lancha foi encontrado sangue que seria da vítimas socorridas. O delegado disse ainda que o piloto da lancha, conhecido como José Carlos, foi o primeiro a prestar socorro às vítimas.
O naufrágio ocorrido durante uma festa no barco deixou um saldo de oito mortes confirmadas,e há ainda uma pessoa desaparecida. O barco tinha mais de cem pessoas a bordo, mas a capacidade, segundo a Marinha era de 92 pessoas.

Com informações do G1.com/DF

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