28 março 2011

Entidade denuncia ao MPPB que policiais civis são ‘escravizados’ por superiores

A Associação dos Policiais Civis de Carreira da Paraíba - ASPOL/PB encaminhou representação ao promotor do Patrimônio Público da Comarca de João Pessoa, José Leonardo Clementino Pinto denunciando que policiais civis estão sendo submetidos a “trabalho escravo e desumano”. A representação é assinada pelo presidente da entidade, Sandro Roberto Bezerra onde informa que estão sendo descumprida determinação judicial e, com isso, são submetidos a carga excessiva de trabalho e ainda pelo não cumprimento da Lei em relação às horas trabalhadas pelas de folga, entre outras.
Sandro Roberto diz ainda na representação que os policiais estão trabalhando várias horas extras a mais, sem receber e ainda tem que cumprir escalas desumanas no intuito de obrigar os policiais civis a trabalharem em seus horários de folga.
O presidente da Aspol/PB cita que a Lei Orgânica da Polícia Civil prevê um quantitativo de 4.100 agentes de investigação e de 1.600 escrivães de Polícia Civil para todo o Estado da Paraíba. Atualmente estão na ativa somente 780 agentes de investigações e 274 escrivães para atender todas as 223 cidades do Estado.
“Não aceitaremos mais o desrespeito com a Lei muito menos com nossos profissionais, que efetuam a maior parte dos trabalhos da Polícia Civil e merecem tratamento digno”, finaliza o presidente da Aspol, Sandro Roberto.

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